A população brasileira está mais velha! Os idosos correspondem a 22,2 milhões de pessoas, representando 10,9% da população. Mas será que essa longevidade maior, significa que eles estão também vivendo com mais saúde?

Infelizmente, essa regra parece ser inversamente proporcional, já que os estudos mais recentes da Fiocruz apontam que quase 40% dos idosos possuem uma doença crônica, enquanto 29,8% possuem duas ou mais, incluindo diabetes, hipertensão e artrite.

Doenças crônicas mais comuns em idosos

O Ministério da Saúde considera que o perfil da pessoa idosa é caracterizado por três tipos principais de problemas de saúde. O primeiro são as doenças crônicas; o segundo são os problemas de saúde agudos vindos de causas externas; e o último é o agravamento das condições crônicas.

No topo da lista de doenças crônicas se destacam as cardiovasculares, que podem surgir por diversos fatores, incluindo os maus hábitos alimentares, estilo de vida sedentário, obesidade e até mesmo o próprio envelhecimento que colabora para o endurecimento das artérias.

Em segundo lugar está a diabetes, sendo uma síndrome metabólica de origem múltipla, onde o corpo para de responder e processar bem a insulina, afetando mais tarde os rins, o coração e a visão. É uma doença considerada incurável, mas a mudança nos hábitos alimentares pode ajudar a controlar e melhorar os sintomas.

Em terceiro lugar está a doença de Alzheimer, que pode ser considerada um tipo de demência irreversível que surge progressivamente, afetando as funções cognitivas.

No segundo grupo elencado pelo Ministério da Saúde, os problemas de saúde agudos vindos de causas externas são as quedas. Embora elas sejam comuns na terceira idade, elas não podem ser banalizadas.

É preciso fazer adaptações físicas no ambiente para torná-lo mais seguro e investir em soluções de teleassistência, possibilitando que o idoso peça ajuda quando uma queda acontecer.

Por último, o terceiro grupo, de agravamento das condições crônicas, acontece quando infecções, internações, gripes, resfriados e até a Covid-19 tem os sintomas intensificados devido às condições crônicas de saúde preexistentes.

Por isso, independentemente do grupo que o idoso esteja, é preciso criar estratégias para gerenciar essas doenças, investir em uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos e investir nas soluções de teleassistência.

Estratégias eficazes para o gerenciamento de doenças crônicas

É preciso que o idoso tenha um acompanhamento médico contínuo para que esse profissional consiga prescrever medicamentos e solicitar exames periódicos para acompanhar a evolução do quadro.

Além disso, é extremamente importante que o idoso tenha uma vida ativa. Ou seja, ele precisa escolher uma atividade física para fazer regularmente – isso evita o sedentarismo, fortalece a musculatura, contribui para a saúde cardiovascular e cria oportunidade para a interação social.

Por último, é importante que ele mude também a alimentação, especialmente se ele tem problemas de diabetes, hipertensão, colesterol alto ou problemas cardiovasculares, dando preferência para alimentos naturais e saudáveis, evitando os processados e fast food

O papel da nutrição no controle de doenças crônicas

As pessoas que possuem uma alimentação deficiente de nutrientes essenciais, vitaminas, minerais e proteínas possuem mais chances de desenvolver doenças crônicas ao longo da vida, especialmente na velhice.

Por outro lado, quem tem uma alimentação equilibrada associada a outros hábitos saudáveis, como fazer atividades físicas regularmente, não fumar e não beber em excesso, têm menos chances de desenvolverem uma doença crônica ao longo da vida.

Quando o idoso já tem uma doença crônica instalada, é necessário ter uma orientação e um acompanhamento nutricional personalizado para garantir que ele consiga atingir as metas calóricas e proteicas diárias, além de evitar alimentos que prejudicam a saúde e aumentar os efeitos colaterais das doenças crônicas preexistentes.

A importância do exercício físico no controle de doenças crônicas

Não é novidade, ou pelo menos não deveria ser, que a atividade física regular está associada a uma vida mais saudável e feliz.

A Organização Mundial da Saúde recomenda praticar pelo menos 150 minutos de atividade física por semana para prevenir e controlar as doenças crônicas.

A atividade física atua na redução da resistência da insulina, facilitando a entrada de glicose na célula e retardando o surgimento da diabete, além de regular a pressão arterial, fortalecer o coração, melhorar a respiração e reduzir o colesterol.

Há uma variedade de exercícios que podem ser feitos na terceira idade, como caminhadas, corridas, ciclismo, natação, yoga, aulas de dança, alongamento e a musculação. 

Com tantas opções disponíveis, é necessário apenas escolher qual combina mais com o estilo de vida do idoso e quais são autorizadas pelo médico responsável. Após isso, basta definir os dias e horários para incluir os exercícios físicos na rotina.

Utilização de tecnologia

A tecnologia tem contribuído significativamente para a qualidade de vida dos idosos em diversos aspectos.

Primeiramente, é preciso destacar os assistentes virtuais como o Google Home e Alexa, que funcionam por comando de voz e são excelentes para fornecer informações sobre o clima, notícias e entretenimento, além de ser possível definir lembretes específicos para tomar os medicamentos ou realizar outros compromissos.

Em segundo lugar, estão as soluções de telemedicina, especialmente as teleconsultas que ganharam grande destaque na pandemia, mas vem se estruturando e aprimorando cada vez mais.

Com apenas um dispositivo eletrônico (celular, computador ou tablet), e um acesso à internet, é possível agendar e consultar médicos e especialistas de qualquer lugar do país no conforto de casa.

Essa é uma ótima solução para idosos que têm a mobilidade reduzida, moram em áreas afastadas ou possuem doenças graves que os impedem de sair de casa.

Por último, as soluções de teleassistência, principalmente os botões de emergência, vem ganhando cada vez mais espaço no país.

Embora eles não impeçam que uma queda ou desmaio aconteça, eles oferecem uma maneira rápida e prática de pedir ajuda.

Botão de emergência: dispositivo essencial

A TeleHelp é uma empresa de teleassistência que já está há quase duas décadas no mercado brasileiro e, desde então, vem desenvolvendo soluções para idosos que moram sozinhos ou passam grande parte do tempo desacompanhados.

Dentre as soluções de teleassistência, destacam-se os botões de emergência para dentro e fora de casa, garantindo que o idoso esteja protegido em qualquer momento do dia, situação e local que ele esteja.

O dispositivo é leve, discreto, hipoalergênico e à prova d’água. Com o botão de emergência, o idoso e a família podem ficar tranquilos, isso porque, caso uma queda aconteça, ele precisa apenas apertar o botão para pedir ajuda.

Em até 60 segundos, um profissional da central de atendimento da TeleHelp entra em contato com o idoso para avaliar a situação e ligar para os familiares responsáveis, garantindo um atendimento rápido e eficaz.

By Liliane